Ana Luiza tinha 49 anos quando a mãe, dona Cida, foi diagnosticada com Alzheimer. O primeiro esquecimento veio com um bolo que ela jurava ter colocado no forno. Depois, começaram os olhares perdidos, as perguntas repetidas, os dias trocados pelas noites. “É só a idade, mãe”, Ana dizia, até que um dia precisou buscá-la no bairro vizinho, andando descalça, sem saber como chegou ali. A partir daquele dia, a vida de Ana virou do avesso.
Antes, Ana era professora de literatura, apaixonada por Clarice Lispector e cafés em livrarias. Hoje, passa os dias entre fraldas geriátricas, medicações de horários rigorosos e noites mal dormidas. O olhar dela, antes cheio de brilho, agora carrega um cansaço que não se disfarça. Quando perguntamos sobre sua rotina, ela suspira fundo, como quem busca fôlego no pouco ar que resta.
“Tem dias que não sei onde eu terminei e onde minha mãe começa”, desabafa Ana. O limite entre o cuidado e o esgotamento se apagou.
Foi numa dessas noites insones, às 3h37 da manhã, enquanto observava a mãe dormir em paz depois de horas de agitação, que Ana encontrou um vídeo no YouTube sobre Relaxamento Muscular Progressivo. “Cliquei sem esperar muito. Só queria algo que me distraísse do choro engasgado.” Mas foi ali que, pela primeira vez em meses, ela respirou fundo, de verdade. E descobriu um caminho.
O Que é o Relaxamento Progressivo?
A técnica, criada por Edmund Jacobson nos anos 1920, consiste em contrair e depois relaxar grupos musculares do corpo em uma sequência ordenada. A ideia é simples: ao focar a atenção nas sensações físicas, a mente desacelera. A tensão acumulada, muitas vezes imperceptível, encontra uma válvula de escape. E o corpo começa, pouco a pouco, a entender que pode sair do modo “alerta”.
Para cuidadores como Ana, que vivem em estado constante de vigilância, essa prática pode ser uma âncora.
Como praticar o Relaxamento Progressivo? Um passo a passo realista para cuidadores ocupados:
Escolha um momento possível: Nem sempre será à noite. Talvez seja no intervalo entre uma refeição e uma troca de roupa, ou enquanto o paciente descansa. Comece com cinco minutos. É melhor pouco do que nada.
Encontre um espaço tranquilo: Pode ser seu quarto, a varanda ou até mesmo o banheiro. O importante é que você se sinta seguro para fechar os olhos.
Respire fundo, três vezes: Inspire pelo nariz, solte pela boca. Diga mentalmente: “Agora, é meu momento.”
Comece pelos pés: Contraia os músculos dos pés por 5 segundos. Solte. Observe a sensação de alívio. Suba para as panturrilhas, coxas, quadris, abdômen, peito, braços, mãos, pescoço e rosto.
Não precisa ser perfeito: Às vezes, a mente vai vagar. Tudo bem. Traga-a de volta, com gentileza. Não se cobre por fazer certo. A prática é um gesto de amor próprio, não mais uma tarefa.
Finalize com gratidão: Ao terminar, coloque a mão no peito e agradeça a si mesma. “Hoje, eu me acolhi.”
Benefícios Gerais do Relaxamento Progressivo para a Saúde
Os benefícios do Relaxamento Progressivo são amplamente reconhecidos, tanto no campo da saúde física quanto mental. Entre eles estão:
Redução do Estresse e Ansiedade: Ao aliviar a tensão muscular, o método reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Melhoria na Qualidade do Sono: O relaxamento profundo facilita o adormecer e contribui para noites mais tranquilas.
Diminuição de Dores Musculares: A prática regular ajuda a aliviar dores causadas por tensão acumulada.
Aumento da Concentração: O foco nos movimentos e na respiração favorece o estado de presença e clareza mental.
Fortalecimento do Sistema Imunológico: A redução do estresse auxilia o corpo a manter um equilíbrio que protege contra doenças.
Por ser uma prática acessível, sem contraindicações e de fácil implementação, o Relaxamento Progressivo tornou-se uma das ferramentas mais recomendadas por profissionais da saúde para aliviar os impactos de uma rotina intensa e desafiadora.
O Desafio dos Cuidadores em Situações de Alta Pressão
Rotina Intensa e Exaustiva no Cuidado de Pacientes
Sabe aquela sensação de que o dia tem 48 horas, mas nenhuma delas é sua? É mais ou menos isso. A gente entra num ciclo vicioso que parece não ter fim.
“Rotina intensa”, eles escrevem. Parece até um termo bonitinho, mas a real é que é um moedor de carne. É levantar, dar remédio, ajudar no banho, preparar comida, dar comida, trocar fralda (quando precisa), acalmar a agitação, tentar fazer ele lembrar quem eu sou pela décima vez no dia… e quando você pensa que acabou, que pode sentar um minuto, já tem outra coisa pra fazer. E a noite? Ah, a noite é uma caixinha de surpresas. Às vezes dorme, às vezes não, às vezes acorda confuso… e lá vou eu de novo. No fim do dia, meu corpo grita, minha cabeça dói, e eu só queria sumir por umas horas. Mas não dá. Não tem como.
Impacto Emocional e Físico de Cuidar de Pacientes com Necessidades Complexas, como Alzheimer
Aí vem a parte do Alzheimer… essa doença rouba a pessoa que a gente ama aos poucos, sabe? É como se ela fosse se apagando, como uma vela que está quase terminando. E a gente fica ali, assistindo, sem poder fazer muita coisa. Tem dia que ele me chama pelo nome, tem dia que me olha como se eu fosse um estranho. Dói. Dói tanto que parece que um pedaço de mim vai junto com as lembranças dele.
E fisicamente? Nossa… minhas costas vivem doendo de tanto levantar e abaixar. Durmo mal, como mal, esqueço de beber água. Teve uma época que eu vivia com dor de cabeça e achava que era normal. Normal? Normal é conseguir dormir uma noite inteira! A verdade é que a gente se anula. A gente coloca a necessidade deles na frente da nossa em tudo. E quando a gente se dá conta, tá um bagaço.
Importância de Cuidar de Si para Oferecer um Cuidado de Qualidade
“Importância de cuidar de si”… eu já ouvi isso tantas vezes. Parece fácil quando a gente lê, mas na prática… como que faz? Como que eu vou tirar uma hora pra mim se ele não pode ficar sozinho? Se ele me chama a cada cinco minutos? A gente se sente culpado de pensar na gente. Parece que a gente tá sendo egoísta, sabe? Mas a verdade é que se eu não estiver minimamente bem, como é que eu vou cuidar dele? Se eu desabar, quem vai ajudar nós dois?
Umas paradas que eu tô tentando fazer (e nem sempre consigo, tá?):
Pedir arrego: No começo, eu achava que tinha que dar conta de tudo sozinha. Que era minha obrigação. Mas não é. Se tiver alguém da família que pode ajudar umas horinhas, nem que seja pra ficar com ele enquanto eu tomo um banho decente, peça. Não tenha vergonha.
Achar gente que entende: Sabe aqueles grupos de cuidadores? No começo eu achava que era bobagem, mas conversar com gente que passa pela mesma coisa… alivia. A gente vê que não tá sozinho nessa loucura. A ABRAz me ajudou a achar uns encontros online, e às vezes rola umas dicas boas.
Um micro-momento pra mim: Nem que seja cinco minutos. Tomar um café quente sem pressa, ouvir uma música que eu gosto… qualquer coisinha que me lembre que eu ainda existo além de cuidadora.
Tentar não esquecer que eu tenho um corpo: Parece óbvio, né? Mas a gente esquece! Beber água, comer alguma coisa que não seja requentada, alongar um pouco as costas… faz diferença, viu?
Aceitar que nem tudo tá sob meu controle: Tem dia que a gente faz de tudo e mesmo assim as coisas não saem como a gente queria. Tem crise, tem choro, tem noite em claro. A gente tem que aprender a respirar fundo e aceitar que essa doença é cruel e a gente tá fazendo o nosso melhor.
Não se sentir culpado por precisar de um respiro: Se tiver uma oportunidade de deixar ele com alguém de confiança por umas horas pra você ir no médico, no mercado sem pressa, ou só pra dar uma volta e ver gente… vá. Você não tá abandonando ele. Você tá se dando um tempo pra conseguir continuar cuidando.
É barra, viu? Não vou mentir. Mas a gente segue, um dia de cada vez. Tentando encontrar um pouquinho de força em algum lugar pra continuar. Porque no fundo, a gente ama muito quem a gente cuida, e é por isso que a gente tá aqui.
Benefícios do Relaxamento Progressivo para Cuidadores: A Tal da Paz que a Gente Tanto Busca
Sabe aqueles momentos em que a gente se sente tão tenso que parece que vai explodir? Que os ombros viram pedra e a cabeça não para de rodar? Pois é, essa era eu quase todo o tempo. Alguém me falou desse tal de relaxamento progressivo. No começo, achei que era mais uma dessas coisas “zen” que não têm nada a ver com a nossa vida corrida. Mas, no desespero, a gente agarra qualquer coisa, né?
Para Desarmar a Bomba do Estresse e da Ansiedade
A real é que a gente vive no fio da navalha. Qualquer coisinha já dispara um alerta, um medo, uma preocupação. Eu vivia com o corpo todo duro, parecia que eu tava carregando o mundo nas costas o tempo todo. Aí eu comecei a tentar esse negócio de tensionar e relaxar os músculos. No começo, parecia meio bobo, sabe? Tipo, apertar a mão com força e depois soltar. Mas com o tempo, fui percebendo que tinha uns lugares no meu corpo que eu nem sabia que estavam tão tensos! E quando eu relaxava, dava uma… sei lá, uma folga. Não era uma cura mágica, longe disso, mas era como se eu abaixasse um pouco o volume daquele barulho de ansiedade dentro de mim.
Pra Ver se o Sono Vem e o Dia Pesa Menos
Dormir? Ah, essa era uma miragem na minha vida. A cabeça ficava processando tudo, revendo cada detalhe do dia, pensando no que ia acontecer no dia seguinte… Era um inferno. Aí eu comecei a fazer esses exercícios antes de deitar. Demorava um pouco pra pegar no sono ainda, mas eu sentia que meu corpo tava mais calmo. E, juro, nos dias que eu conseguia dormir umas poucas horas seguidas, o dia seguinte não parecia uma maratona de 40 quilômetros. Eu tinha um pouquinho mais de bateria pra aguentar o tranco.
Uma Luzinha no Meio da Confusão Mental
Com tanta coisa na cabeça, a gente vive meio atordoado, né? Esquece as coisas, se irrita fácil, não consegue pensar direito. Esse relaxamento, sei lá, ele me ajudou a dar uma clareada na mente. Quando eu focava em sentir meu corpo, era como se eu desse um tempo pros meus pensamentos caóticos. Depois, parecia que eu conseguia pensar com um pouco mais de calma, tomar umas decisões sem me sentir tão no automático. E a raiva, a frustração… ainda tão aqui, claro, mas eu sinto que consigo segurar um pouco mais a onda, sabe? Não explodo tão fácil.
Uma Tentativa de Não Pirar de Vez (O Tal do Burnout)
Essa palavra “burnout” parece chique, mas a real é que a gente se sente no limite, esgotado até a alma. É como se a gente tivesse dando tudo de si o tempo todo e não sobrasse nada pra gente. Esse relaxamento progressivo não é a solução pra tudo, longe disso. Mas é como se fosse um pequeno respiro, um jeito de dizer pro meu corpo e pra minha mente: “Calma, a gente vai sobreviver a mais um dia”. É uma tentativa de não deixar a corda arrebentar de vez. Eu ainda me sinto exausta muitas vezes, mas sinto que tenho uma ferramenta a mais pra tentar me manter um pouco mais equilibrada, pra não deixar a peteca cair de vez.
Não é fácil encaixar isso na rotina, eu sei. Às vezes eu faço rapidinho, deitada na cama antes de levantar. Outras vezes eu esqueço. Mas quando eu consigo, mesmo que sejam uns minutinhos, sinto que é um pequeno presente que eu tô me dando. Uma forma de lembrar que eu também preciso de cuidado, pra poder continuar cuidando de quem eu amo.
Começando a Tentar Relaxar (Porque Ninguém Disse que Ia Ser Fácil)
Quando alguém fala “relaxa”, a vontade que dá é de mandar a pessoa viver um dia na nossa pele, né? Mas a real é que a gente sabe que precisa tentar alguma coisa pra não surtar de vez. Esse tal de relaxamento progressivo pareceu uma das opções mais “simples” de tentar encaixar no meio do caos.
O Passo a Passo Meio Atabalhoado pra Tentar Relaxar:
Preparando o “ambiente”… tipo, o canto que der:
Sinceramente? Esquece aquela imagem de luz baixa, incenso e música zen. Pra gente, o “ambiente” de relaxamento é onde der e quando der. Às vezes é um canto do sofá enquanto a pessoa amada cochila, às vezes é sentada na beirada da cama antes de levantar, às vezes é no banheiro, trancada por cinco minutos pra ninguém interromper. O importante é ter um mínimo de silêncio e um lugar onde você possa se sentir minimamente confortável. Se rolar um barulho de fundo, paciência. A vida real é assim.
As tais instruções de tensionar e relaxar (do nosso jeito):
Aí você pega alguma instrução na internet ou num aplicativo (depois eu falo de uns que eu tentei). A ideia é ir apertando e soltando diferentes partes do corpo. Começa pelos pés: fecha com força, como se quisesse amassar alguma coisa, conta até uns cinco e solta, sentindo o alívio. Depois vai subindo: panturrilha, coxa, bumbum (esse às vezes até ajuda a dar uma acordada, risos), barriga (tensa como se fosse levar um soco), peito (prende a respiração um pouquinho enquanto aperta), mãos (fecha com força), braços (esticados e tensos), ombros (joga pra cima como se estivesse encolhido), pescoço (com cuidado, leva o queixo no peito e depois pra trás, devagar).
A real é que no começo a gente se sente meio idiota fazendo essas caretas e apertando as coisas. Mas com o tempo, a gente começa a sentir a diferença entre o “tenso” e o “solto”. E às vezes, no meio de uma crise de ansiedade, lembrar de apertar a mão com força e soltar ajuda a trazer um pouco pro presente.
A Frequência e a Duração “Ideal” (Que Quase Nunca Acontece):
O que eles falam é pra fazer todo dia, uns 10 a 20 minutos. HAHAHAHA. Na nossa vida? Se eu conseguir fazer três vezes na semana por uns cinco minutos já é uma vitória! A verdade é que a gente tem que ser realista. Não se cobre de fazer tudo perfeito. Se tiver cinco minutos enquanto a medicação faz efeito, aproveita. Se conseguir dez antes de cair no sono exausto, ótimo. O importante é tentar encaixar nem que seja um pouquinho, em vez de desistir porque não dá pra fazer “certo”.
As Dicas Meio Tortas pra Tentar Integrar Isso na Nossa Rotina:
Aproveita as brechas: Sabe aqueles minutinhos de espera no médico? Ou enquanto a pessoa amada assiste à TV? Tenta fazer uns exercícios rápidos de tensão e relaxamento. Ninguém precisa saber o que você tá fazendo.
Faz junto com a pessoa cuidada (se der): Se a pessoa que você cuida tiver condições de entender e participar, pode até ser uma atividade pra fazerem juntos. Adapte os movimentos, claro.
Usa a tecnologia a seu favor (quando a internet colaborar): Tem uns aplicativos e vídeos no YouTube que guiam a gente. Às vezes botar uma voz falando ajuda a não se distrair tanto com os próprios pensamentos. Mas se a internet cair, não se estressa, tenta lembrar dos passos.
Não se culpe se não der: Tem dia que simplesmente não rola. A gente tá exausto demais, ou a situação tá muito tensa. Não se sinta culpado por não ter “relaxado”. Amanhã a gente tenta de novo.
Começa pequeno: Não precisa fazer o corpo inteiro de uma vez. Escolhe um pedaço (só as mãos e os braços, por exemplo) e faz rapidinho. Já é alguma coisa.
Seja gentil com você: Aprender a relaxar é um processo, ainda mais pra gente que vive tão no limite. Não se critique se não sentir nada no começo ou se a mente continuar agitada. Continua tentando, aos poucos o corpo e a mente vão entendendo o que você quer.
No fim das contas, o negócio é adaptar essa técnica à nossa realidade, sem neura e sem se cobrar demais. Qualquer minuto de paz que a gente conseguir arrancar dessa rotina já é um ganho enorme. E se o relaxamento progressivo puder ajudar um pouquinho nisso, já valeu a pena a tentativa.
Estudos e Evidências Científicas
A eficácia do Relaxamento Progressivo é amplamente respaldada por estudos científicos que destacam seus benefícios para reduzir o estresse, melhorar a saúde mental e promover o bem-estar geral. Além disso, experiências pessoais de cuidadores que adotaram a técnica reforçam sua aplicabilidade prática e resultados positivos.
Casos de Sucesso: Relatos de Cuidadores que Adotaram a Técnica
Os relatos de cuidadores que incorporaram o Relaxamento Progressivo à sua rotina reforçam a eficácia e praticidade da técnica. Veja alguns exemplos:
Maria, cuidadora de um paciente com Alzheimer: “Antes de começar a praticar o Relaxamento Progressivo, eu vivia exausta e irritada. Depois de algumas semanas de prática, senti uma melhora enorme na minha energia e paciência. Agora, faço todos os dias antes de dormir e acordo renovada.”
João, cuidador de um familiar em reabilitação: “Os momentos de estresse eram frequentes e acabavam afetando até a relação com a pessoa que eu cuido. Quando conheci o Relaxamento Progressivo, percebi que, mesmo em dias muito difíceis, posso encontrar alguns minutos para me reequilibrar.”
Clara, cuidadora profissional: “Com tantos pacientes, minha carga mental era enorme. O Relaxamento Progressivo ajudou a aliviar a tensão e trouxe mais foco para meu trabalho. Também senti uma grande diferença na qualidade do meu sono.”
Esses depoimentos mostram como a técnica pode ser uma aliada poderosa para melhorar a qualidade de vida dos cuidadores, contribuindo para que desempenhem suas funções com mais saúde, equilíbrio e bem-estar.
Quer Tentar Também?
O relaxamento progressivo é gratuito, seguro, e pode ser feito em qualquer lugar. Aqui vão dois recursos confiáveis para você aprender:
Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) – oferece apoio e orientação gratuita para cuidadores.
Alzheimer.org.br – plataforma com conteúdos sobre qualidade de vida e bem-estar.
Dica prática: comece hoje mesmo. Feche os olhos, respire fundo. Aperte os punhos por cinco segundos… e solte. Depois, vá subindo pelos braços, ombros, rosto… Deixe seu corpo falar.
Porque você também merece cuidado
Cuidar de alguém é um ato de amor. Mas cuidar de si mesma é um ato de sobrevivência. Reserve um minutinho por dia pra você. Como Lúcia aprendeu — é esse pequeno gesto que pode mudar tudo.
Conclusão
Cuidar de alguém com Alzheimer é uma jornada de amor, resiliência e, muitas vezes, de esgotamento silencioso. Práticas como o relaxamento muscular progressivo oferecem um alívio real — não apenas para o corpo, mas para a alma. São pequenos gestos que dizem: “Eu também importo. Minha saúde emocional é essencial.”
Se você chegou até aqui, é porque reconhece a importância de se cuidar. E há outras formas de aprofundar esse autocuidado. Uma delas é a aromaterapia — uma prática simples, acessível e profundamente transformadora.
Descubra como os aromas certos podem renovar suas energias, melhorar seu sono e transformar o ambiente ao seu redor. Leia agora: Como Incorporar a Aromaterapia na Sua Rotina de Cuidador. Seu bem-estar também merece cuidado.
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